sábado, 22 de outubro de 2011

Regressão do demoliberalismo


A Revolução Socialista Soviética deu-se na Rússia, no entanto, para perdurar era necessário alterar os regimes à sua volta para o comunismo. Assim, foi criada a III Internacional que, como já vimos tinha como função a expansão do comunismo. Isto, juntamente com as ideias dos camponeses e operários acerca da revolução (ideia de liberdade) provocou um grande impacto em toda a Europa.
Com a destruição causada pela guerra, a Europa encontrava-se devastada, com imensas dificuldades económicas e desemprego. Isto levou ao aparecimento de movimentos sociais e novas forças políticas associadas, que eram tanto de esquerda como de direita. Elas aproveitavam a crise e a impotência dos regimes vigentes para se implementarem no eleitorado, através da proposta de novas soluções, muitas delas radicais.
Para impedir estes movimentos e resolver o estado económico e social em que se encontravam, o Governo teve de intervir. Assim, muitos começaram a seguir regimes autoritários e antidemocráticos, acabando com certas ideologias. Foi a partir destes regimes que surgiu o fascismo (Itália), nazismo (Alemanha), salazarismo (Portugal) e Primo de Riviera e Francisco Franco (Espanha). E assim, a revolução e a contrarrevolução mostravam evidências de crise das democracias liberais, com desconfiança no sistema pluripartidário.
Desta forma, a democracia parlamentar passou a estar ameaçada tanto por forças de esquerda como de direita, verificando-se uma regressão do demoliberalismo (liberalismo democrático).

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