terça-feira, 25 de outubro de 2011

Nova Sociabilidade e Desagregação das Solidariedades


As cidades tornaram-se amontoados humanos e os ritmos de vida aceleraram (maiores distâncias entre casa e trabalho, aumento da comunicação à distância). O trânsito agravou muito e todos os membros da família começaram a trabalhar nas fábricas ou serviços.
O desconhecimento nas cidades fez instalar a desconfiança, afastamento e indiferença social. Todos seguiam o mesmo padrão e quem não o seguisse era considerado um estranho e um marginal. A cidade era uma “máquina social” na qual cada um apenas cumpria a sua função, vivendo vidas padronizadas.
À nova mentalidade, correspondeu o “american way of life” dos anos 20. Este estava relacionado com a procura de prazer, diversão e evasão, que foi intensificado com a vida noturna (casinos, cinemas, teatros…) e com o desporto (rallies, futebol, corridas…). A facilidade de mobilização incentivou as viagens lúdicas ou de turismo, principalmente na classe média.
Ao mesmo tempo, apareceram também as zonas de degradação onde se alojavam os marginalizados e pobres. Neste ‘mundo’ existia imensa violência, delinquência, marginalidade e agressividade, que coexistia com a riqueza das outras classes.
De uma forma geral, as concentrações urbanas levaram à massificação (sociedades de massas), o que conduziu à desagregação das solidariedades campesinas e ao desenraizamento individual.

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