segunda-feira, 24 de outubro de 2011

As Transformações da Vida Urbana

Um dos mais significantes factos do século XIX, foi o enorme crescimento das zonas urbanas, que ocorreu como consequência da industrialização, e portanto se verificou primeiro no Ocidente, espalhando-se depois ao resto do mundo.
Este crescimento deu origem à formação de grandes metrópoles e mesmo “megalópoles”, com milhões de habitantes, ultrapassando, pela primeira vez, a população rural nalguns países. Além disso, nas cidades grandes localizavam-se agora os centros de atividades indispensáveis para a vida das comunidades (sedes políticas e administrativas, bancárias, industriais, dos serviços…) passando a serem consideradas os centros de poder.
Este excecional crescimento modificou toda a organização urbana, logo desde o século XIX. O casario aumentou ao longo das ruas e praças, passou-se a construir em altura, o tráfego e a poluição intensificaram, a praça (Grécia) e a catedral (Idade Média) foram substituídas pelos grandes edifícios, pólos agregadores de pessoas (sedes, centros comerciais, bancos…).
Para conseguirem acudir às necessidades dos milhões de habitantes, as cidades foram equipadas com serviços públicos suficientes (transportes, escolas, abastecimentos de água, eletricidade, gás, recolha de lixo, redes de esgoto, assistência médica…) em estruturas, feitas para um contínuo desenvolvimento. Estes depressa se tornaram necessidades básicas, parte da vida citadina e moderna.

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