segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Expansionismo Europeu

Como vimos anteriormente, a Europa sofreu uma crise económica, política, entre outras, no séc. XV á qual se deu o nome de Grande Depressão. Tudo isto fez com que existissem diversas carências e a solução encontrada foi partir para além-mar, apesar de todos os medos relacionados com lendas tais como a do “mar tenebroso” cheia de monstros e a do Adamastor.
Claro que existiram motivações a vários níveis para começar esta Expansão, mas as que mais a influenciaram foram as motivações económicas. Acho que podemos dizer que estas foram a falta de cereais, a falta de ouro, a falta de matérias-primas e de mão-de-obra para a produção (agrícola e manufactureira, o alargamento da área de pesca e a tentativa de evolução da indústria.
Os primeiros europeus a iniciarem a Expansão ultramarina e a construírem impérios coloniais foram Portugal e Espanha, os povos ibéricos. No entanto, houveram diferenças entre estes dois impérios. Enquanto os espanhóis basearam-se principalmente na conquista territorial, os portugueses basearam-se na exploração e descoberta, até porque não tinham capacidade e/ou população para conquistarem e lutarem.
No entanto, existiram alguns problemas entre Portugal e Espanha. Em 1492, o navegador Cristóvão Colombo, ao serviço dos reis de Espanha, iniciou uma viagem para atingir a Índia, navegando para ocidente. Nesta viagem chegou a um novo continente, a América. D. João II, seguindo o Tratado de Alcáçovas, reclamou esse território para Portugal, mas Espanha recusou-se a entregá-lo por terem sido terras descobertas ao seu serviço. Com a intervenção do papa foi assinado um novo tratado chamado Tratado de Tordesilhas que dividiu o mundo em duas partes.

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