segunda-feira, 16 de maio de 2011

Revolução Portuguesa


Face aos descontentamentos existentes em Portugal, foi originada a revolução. Esta começou em 1817 no Porto com a formação do Sinédrio, pois era aqui que estava localizada a maioria da burguesia e consequentemente as ideias liberais. No entanto, foram descobertos e os envolvidos foram presos e condenados à morte.
Mais tarde, em Agosto de 1820, o Sinédrio despoletou no Porto a Revolução. Esta foi apoiada pelos diversos municípios do país para onde os revolucionários enviaram o Manifesto à Nação redigido por Fernandes Tomás. Depois disso, rapidamente, toda a revolução se estendeu ao resto do país. Afastaram os ingleses do Governo e foi criada a Junta Provisional de Governo do Reino, um governo provisório comandado pelos revolucionários, que tomaram imediatamente medidas para tentar resolver os problemas existentes no Reino.
Com esta acção os revolucionários visavam erradicar o domínio inglês então vivido, fazer com que o Rei D. João VI retornasse do Brasil, proclamar a diplomacia como forma de fortalecimento do país, mas particularmente, os revolucionários queriam organizar eleições que iriam eleger as Cortes Constituintes e, consequentemente, redigir a Constituição Portuguesa de 1822, a qual iria ter como base a ideologia iluminista e liberal. Esta Constituição tinha como principais princípios o direito à liberdade (como por exemplo a liberdade de pensamento) e à propriedade, a soberania nacional, a separação de poderes e a igualdade perante a lei.
Com medo de ser afastado do trono, D. João VI voltou a Portugal em 1821 e em 1822 jurou a Constituição Portuguesa. Assim, Portugal deixou para trás os seus tempos de monarquia absoluta, passando a ser uma monarquia liberal/constitucional.

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