Face aos descontentamentos existentes em Portugal, foi originada a revolução. Esta começou em 1817 no Porto com a formação do Sinédrio, pois era aqui que estava localizada a maioria da burguesia e consequentemente as ideias liberais. No entanto, foram descobertos e os envolvidos foram presos e condenados à morte.
Com esta acção os revolucionários visavam erradicar o domínio inglês então vivido, fazer com que o Rei D. João VI retornasse do Brasil, proclamar a diplomacia como forma de fortalecimento do país, mas particularmente, os revolucionários queriam organizar eleições que iriam eleger as Cortes Constituintes e, consequentemente, redigir a Constituição Portuguesa de 1822, a qual iria ter como base a ideologia iluminista e liberal. Esta Constituição tinha como principais princípios o direito à liberdade (como por exemplo a liberdade de pensamento) e à propriedade, a soberania nacional, a separação de poderes e a igualdade perante a lei.
Com medo de ser afastado do trono, D. João VI voltou a Portugal em 1821 e em 1822 jurou a Constituição Portuguesa. Assim, Portugal deixou para trás os seus tempos de monarquia absoluta, passando a ser uma monarquia liberal/constitucional.
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