A industrialização marcou bastante os séculos XIX e XX devido às importantes modificações que causou na vida económica e no processo de produção.
Os danos da fábrica querendo rentabilizar a sua produção, não só introduziram horários rígidos aos seus operários como os vigiavam de modo a não haver um afrouxamento do ritmo de produção, ou turnos de funcionamento, visto que muitas fábricas passaram a ter turnos diurnos e nocturnos.
Devido a toda a especialização, os operários passaram a trabalhar quase que automaticamente repetindo sistematicamente uma função – automatização dos actos – perdendo a sua “independência” e levando à desumanização.
Estes métodos começaram em Inglaterra, porém foram aperfeiçoados na Alemanha e nos EUA. Nos EUA foi mesmo criado o taylorismo (doutrina de racionalização do trabalho que tende aumentar o rendimento). O taylorismo foi bastante importante para diminuir os custos dos produtos finais permitindo a sua colocação no mercado de forma acessível para os consumidores. Além disso, também ajudou a consolidar a produção e o consumo de massa.
A massificação da produção e a racionalização do trabalho, fizeram impossibilitar os trabalhos feitos por medida e as peças únicas, logo a produção passou a ser uniforme e padronizada. A este processo denominou-se de estandardização que tornou possíveis novos processos de comercialização relacionados com o consumo de massas.
Resumindo, podemos definir o modo de produção industrial e capitalista por:
- Uma concentração dos trabalhadores e dos meios produtivos nas fábricas (as instalações destinadas ao processo produtivo);
- Mecanização crescente do processo laboral e contínua actualização e modernização do equipamento;
- Disciplinação do trabalho proletário e racionalização do processo de produção, com o propósito de uma crescente obtenção de lucros;
- Progressiva separação entre os patrões (capital) e os trabalhadores (trabalho).
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