As zonas mais exploradas pelos portugueses foram a costa ocidental de África, o Brasil e a Índia. A costa ocidental de África foi a primeira, e logo que se estabeleceram os primeiros contactos, os portugueses começaram a exploração comercial através de duas formas de empreendimentos. A primeira, foram as viagens de prospecção e penetração até ao interior de África. Estas permitiram aos portugueses irem ao encontro dos nativos, e assim, comunicar com eles e efectuar trocas comerciais. Além disso, a Coroa Portuguesa concedia arrendamentos temporários (através de contratos) que serviam para avançar e evoluir com as explorações, e consequentemente, ganhar mais formas de comércio. Um dos que mais se destacou foi o arrendamento a Fernão Gomes. A segunda forma de empreendimento foi o estabelecimento de entrepostos comerciais (“local ou praça de comércio onde se estabeleceram depósitos ou armazéns de mercadorias trazidas de outras partes e que ali são trocadas, vendidas ou levadas a outros mercados”) em zonas propícias ao tráfico. Muitos desses postos eram móveis e temporários. Nas zonas com melhores condições foram construídos postos fixos de comércio, aos quais se dá o nome de feitorias-fortaleza. As feitorias (“colónias de carácter exclusivamente comercial; casas que os soberanos tinham no estrangeiro para tratarem dos seus interesses económicos”) mais importantes localizadas em África foram as de Arguim e da Mina.
Depois do comércio africano (realizado pelas rotas da Guiné e da Mina) passou a existir uma nova rota, a do Brasil a partir de 1500. Assim, foi originado o comércio triangular.
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